terça-feira, 1 de novembro de 2011

A primeira carta.

Escrevo para te avisar o que me passa enquanto não estamos juntos. Enquanto não posso te dizer o que me magoa, machuca e o quanto eu amo você. E aviso de antemão, só saberás destas cartas quando voltarmos a ficar juntos. Se um dia isto voltar a ocorrer.

Nós vamos estar juntos, eu sinto isso. Sei que tem muita coisa que ainda te magoa, e sei que quanto mais eu tento ser uma boa pessoa, coisas ruins começam a acontecer. Mas eu sinto você no ar, no meu coração e a minha esperança vive se renovando a cada sonho. Só que eu tenho tantos sonhos estúpidos. Como ganhar na loteria e um dia ser uma boa aluna.

Eu queria tanto poder fazer algo que me machuca pra poder me aliviar, e você me perdoar. Queria que você entendesse que a dor externa é bem menor perto do que me mata por dentro. E queria não me sentir culpada a cada vez que tento ir em frente. Mas então, imagino você do meu lado me olhando com reprovação e pedindo para que eu nunca mais faça isto. Será que adianta?

Nada tem adiantado. Estou com certeza numa das piores fases da minha vida. E avise aquela astróloga super famosa que Outubro chegou ao fim e nada melhorou até agora. Desta vez até te perder de vez, eu perdi.

Eu sinto a sua falta. Sinto falta das suas sms. Sinto falta da sua voz e das nossas conversas na internet. Sinto falta de te provocar. Sinto falta das suas provocações. E das coisas bobas e fofas que dizíamos do nada, e depois um "chega" acabava com o romantismo.

Esse frio me lembra você, e eu queria estar me aquecendo nos seus braços. Quem mandou ter o corpo quente? Seu corpo é a primeira coberta que penso quando o frio começa a crescer, e o seu peito é o melhor travesseiro que conheci. O melhor café da manhã é o seu beijo, e eu tenho tanto medo de nunca mais experimentar estas sensações.

Isto é amor. Só um amor doido e confuso. Mas é amor. Pena que você não consegue ver ou sentir mais que isto é tudo o que precisamos pra ser felizes pelo resto da vida. Eu te amo, muito, e a cada dia mais. Vem!

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