quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Minha terceira.

Você bem que poderia ser onipresente quando se trata de mim, não podia? Ler o que eu escrevo, meus pensamentos, participar das minhas conversas com amigos e sentir todo o amor que eu ainda tenho tanto pra te dar. Porque então me perguntam se eu estou sendo feliz, mesmo te tendo assim, nestas pequenas doses que não me satisfazem mas me deixam em profundo êxtase, e me perguntam se está doendo. E eu respondo que estou sendo sim feliz, que te ter de vez em quando me traz alegria, menos do que ter todo o tempo, mas já é um começo. Um começo para que eu não caia em total desgraça. E se está doendo? Dói, dói um pouquinho. Mas qualquer dor, desse lindo amor, é e sempre será bem vinda. Afinal, amor sem dor não é nada poético. E você sabe que eu vivo, respiro e transpiro poesia.

E eu tenho tanta vontade de te dizer que dor nenhuma importa porque no seu abraço é aonde eu me sinto bem novamente. Que por mais depressiva eu possa me tornar, o seu olhar faz com que eu esboce meu melhor sorriso. E eu sinto uma ânsia de te ligar a cada 5 minutos que você se afasta, só pra dizer que somos melhor juntos e que você pode acabar perdendo a sua chance de ser amado por completo, como ninguém mais é capaz de fazer. Claro que você não vai perder pelo meu cansaço de espera, pois te espero pra sempre se você me pedir. Mas pelo fato de que eu nem você sabemos o que irá acontecer amanhã.

Pois eu aguento seu bom humor em momentos que o que você deveria era ficar calado. Eu entendo o seu coração tão bom que te faz parecer um bobo em algumas situações. E eu sou capaz de aturar o seu futebol de domingo cedo, se você prometer que quando voltar, vai tomar um banho e voltar a deitar comigo. E eu aceito saídas com os seus amigos que, você não sabe, mas eu gosto, se você prometer que aceita que eu tenha um sábado cheio de mulherzices, e depois volte pro seus braços ainda mais linda. E eu prometo que não vou te pedir palavras doces ou juras de amor eterno, mas você tem que entender que eu sinto demais e que preciso escrever, e na escrita pareço um pouco romântica demais. Eu vou te acompanhar em todos os seus compromissos familiares e vou interagir com todos eles, se você andar comigo sempre de mãos dadas, mesmo que seja só pra atravessar a rua.

E lá vou eu romantizando tudo outra vez. Não sei não ser boba e apaixonada. Não me imagino fingindo não me importar, agindo como se você fosse passado. Se eu sei que você é pretérito, presente e futuro mais que perfeito, e que o verbo amar precisa do seu nome para ser muito bem conjugado.

Sinto a sua falta. Uma semana de distância e eu sinto como se um século tivesse passado. Quero te ver. Preciso te ver. Desculpas.

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