domingo, 6 de novembro de 2011

Sonhos de um domingo de Primavera.

Tem como você me dizer que nós não somos o casal perfeito? A gente faz tantos planos juntos. Se você apenas soubesse das coisas maravilhosas que eu tenho certeza que o nosso (sim, nosso) futuro está preparando pra gente.

Eu amo tanto você, que eu queria gritar pro mundo ouvir. Sim, não só você, mas o mundo. Escrever em muros, tatuar na pele. Marcar pra sempre o amor que eu sinto e sempre vou sentir. Sou capaz de passar noites olhando pro céu, esperado o nascimento de uma nova estrela, para registra-la e colocar o seu nome.

Você me dá força, me dá vontade, me faz feliz. Percebe? Eu quero você hoje. E claro que ficaria feliz em ter só você pelo resto da minha vida. Mas se você precisa do seu tempo, você tem o tempo necessário pra se encontrar e se reencontrar com os seus sentimentos. Eu vou estar aqui, te esperando. Com os cabelos soltos, olhos bem delineados, nos lábios o brilho necessário para que você queria me beijar. Um vestido, daqueles que você tanto gostaria de me ver ultilizar, salto. E um sorriso impecável.

Vem, rápido! Meu tempo por essa terra será curto, eu sinto isso. E quero que todos os meus dias, que poderão ser os últimos, sejam com você do meu lado.

Eu te amo.

sábado, 5 de novembro de 2011

A última dose deste sábado.

Não tenho bebido, você sabe. Mas faço da tua ausência o motivo de uma embriaguez de sentimentos. Sentimentos estes, que você talvez não saiba da força de que sou capaz pra continuar me permitindo entrar nesse mundo do amor e não desistir a cada pancada da vida.

Faço drama e birra sim. E este nosso relacionamento é digno de novela mexicana. E bem, você é o meu amante espanhol. E o castelhano é uma das línguas que mais aprecio. Mas eu estudo alemão, você prefere inglês. E os meus dramas nunca são compreendidos. E se tem uma coisa que eu não consigo acompanhar é novela. Tem como compreender?

Eu te amo dessa forma. Incompreensível. Louca. Absurda. E não tenho medo disto. Não tenho pavor de me entregar de corpo, alma e coração. Tenho medo sim, do que o mundo é capaz de fazer com quem ama tão puramente. Estou tão acostumada em ver pessoas querendo outras só por interesse, que me sinto um bicho nesse mundo absurdo. E sinto que esse amor que eu sinto, ninguém compreende.

Acredito que cada um é responsável pelas suas escolhas, e sei que o que me ocorre fui eu mesma que acabei pedindo por isto. Mas será mesmo? O mundo é cruel, as pessoas são más. Não porque querem ser, mas o mundo cruel as torna deste jeito. E eu sei que eu sou a minha pior inimiga. Não acredito que tenha alguém me querendo mal, pode até haver, mas dane-se. Eu sei meus defeitos, e conheço cada detalhe e cada palavra que me faz chorar, que faz com que eu sinta que eu deveria explodir.

Cadê você nessas horas? Nesse momento em que eu vejo todas as minhas fraquezas e me odeio por completo. Aonde tudo o que eu quero é ter um pingo de coragem e jogar tudo pro alto. Cadê o teu abraço pra aquecer o meu coração que tem se tornado tão frio? Cadê o teu beijo pra me provar que ainda existe uma pequena faísca de esperança?

As coisas tem sido tão difíceis desde que você abandonou o barco. Eu sei que eu não preciso de você, mas eu te mantinha como a minha válvula de escape. Eu deixava o mundo pisar em mim, se eu tivesse a certeza do seu sorriso no dia seguinte. Eu não sou capaz de aguentar tudo isso sozinha, não mesmo. Me falta esperança, me falta coragem, me faz tanta falta o teu amor. Me perdoa.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A quarta dose, desta sexta.

Pena que as pessoas não são frutas do alto das árvores. Se fossem, poderia pegar você, te saborear, e ainda ficar descansando na sombra da tua árvore. E quando eu quisesse outra vez, era só pegar mais uma fruta. E você nunca acabaria, pois eu te regaria todos os dias, e te deixaria livre pra crescer cada vez mais. E a cada mês, novos frutos nasceriam.
Em algum momento, a árvore - você - estaria tão grande, que eu me mudaria para os teus galhos. Construiria uma casa, podia ser pequena, pro amor não tem espaço. E você estaria comigo o tempo todo.

Pena que você não é o fruto de uma árvore.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Minha terceira.

Você bem que poderia ser onipresente quando se trata de mim, não podia? Ler o que eu escrevo, meus pensamentos, participar das minhas conversas com amigos e sentir todo o amor que eu ainda tenho tanto pra te dar. Porque então me perguntam se eu estou sendo feliz, mesmo te tendo assim, nestas pequenas doses que não me satisfazem mas me deixam em profundo êxtase, e me perguntam se está doendo. E eu respondo que estou sendo sim feliz, que te ter de vez em quando me traz alegria, menos do que ter todo o tempo, mas já é um começo. Um começo para que eu não caia em total desgraça. E se está doendo? Dói, dói um pouquinho. Mas qualquer dor, desse lindo amor, é e sempre será bem vinda. Afinal, amor sem dor não é nada poético. E você sabe que eu vivo, respiro e transpiro poesia.

E eu tenho tanta vontade de te dizer que dor nenhuma importa porque no seu abraço é aonde eu me sinto bem novamente. Que por mais depressiva eu possa me tornar, o seu olhar faz com que eu esboce meu melhor sorriso. E eu sinto uma ânsia de te ligar a cada 5 minutos que você se afasta, só pra dizer que somos melhor juntos e que você pode acabar perdendo a sua chance de ser amado por completo, como ninguém mais é capaz de fazer. Claro que você não vai perder pelo meu cansaço de espera, pois te espero pra sempre se você me pedir. Mas pelo fato de que eu nem você sabemos o que irá acontecer amanhã.

Pois eu aguento seu bom humor em momentos que o que você deveria era ficar calado. Eu entendo o seu coração tão bom que te faz parecer um bobo em algumas situações. E eu sou capaz de aturar o seu futebol de domingo cedo, se você prometer que quando voltar, vai tomar um banho e voltar a deitar comigo. E eu aceito saídas com os seus amigos que, você não sabe, mas eu gosto, se você prometer que aceita que eu tenha um sábado cheio de mulherzices, e depois volte pro seus braços ainda mais linda. E eu prometo que não vou te pedir palavras doces ou juras de amor eterno, mas você tem que entender que eu sinto demais e que preciso escrever, e na escrita pareço um pouco romântica demais. Eu vou te acompanhar em todos os seus compromissos familiares e vou interagir com todos eles, se você andar comigo sempre de mãos dadas, mesmo que seja só pra atravessar a rua.

E lá vou eu romantizando tudo outra vez. Não sei não ser boba e apaixonada. Não me imagino fingindo não me importar, agindo como se você fosse passado. Se eu sei que você é pretérito, presente e futuro mais que perfeito, e que o verbo amar precisa do seu nome para ser muito bem conjugado.

Sinto a sua falta. Uma semana de distância e eu sinto como se um século tivesse passado. Quero te ver. Preciso te ver. Desculpas.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A Segunda, numa quarta.

Já ouviu Faz Assim, do Leoni? Me diz tanta coisa. Me diz o quão estranho é olhar nos teus olhos e ver tudo o que eu realmente sempre quis. E a certeza de que você é a minha chance de ser feliz.

Eu passei a noite delirando, com uma toalha molhada na testa e chamando seu nome, querendo você comigo ali, segurando a minha mão. E eu tenho certeza que se fosse a sua voz, ao invés da minha mãe, tudo teria passado mais rápido. As consequências foram uma dor de cabeça insuportável ao acordar e uma dor de garganta que eu acho que é de tanta coisa que eu queria te falar, e por não saber como, acabei guardando.

Pintei as unhas de verde metálico, acho que eu gostaria de chamar a sua atenção. E por mais que eu saiba que você não vai ver, eu sinto que você está aqui. E eu ando tão carente, e queria tanto você aqui. Queria teu abraço, teu beijo, tua voz, teu corpo, e toda as formas propicias para o declarar e fazer o amor valer a pena.

Dói ficar longe de você. Dói não saber quando vou te ver. Dói não poder te dizer nada sobre aquele assunto que gostamos tanto e que você sabe qual é. Pensar coisas, ter idéias. Eu não compreendo, mas quando estamos meio "brigados" é quando eu tenho mais vontade. Vontade de você me pegar, me abraçar e saber que depois tudo vai ficar bem outra vez. Que eu vou receber uma sms sua assim que você chegar em casa, e que você vai sonhar com o dia ou noite que tivemos.

Eu amo você. Não tô aguentando essa distância.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A primeira carta.

Escrevo para te avisar o que me passa enquanto não estamos juntos. Enquanto não posso te dizer o que me magoa, machuca e o quanto eu amo você. E aviso de antemão, só saberás destas cartas quando voltarmos a ficar juntos. Se um dia isto voltar a ocorrer.

Nós vamos estar juntos, eu sinto isso. Sei que tem muita coisa que ainda te magoa, e sei que quanto mais eu tento ser uma boa pessoa, coisas ruins começam a acontecer. Mas eu sinto você no ar, no meu coração e a minha esperança vive se renovando a cada sonho. Só que eu tenho tantos sonhos estúpidos. Como ganhar na loteria e um dia ser uma boa aluna.

Eu queria tanto poder fazer algo que me machuca pra poder me aliviar, e você me perdoar. Queria que você entendesse que a dor externa é bem menor perto do que me mata por dentro. E queria não me sentir culpada a cada vez que tento ir em frente. Mas então, imagino você do meu lado me olhando com reprovação e pedindo para que eu nunca mais faça isto. Será que adianta?

Nada tem adiantado. Estou com certeza numa das piores fases da minha vida. E avise aquela astróloga super famosa que Outubro chegou ao fim e nada melhorou até agora. Desta vez até te perder de vez, eu perdi.

Eu sinto a sua falta. Sinto falta das suas sms. Sinto falta da sua voz e das nossas conversas na internet. Sinto falta de te provocar. Sinto falta das suas provocações. E das coisas bobas e fofas que dizíamos do nada, e depois um "chega" acabava com o romantismo.

Esse frio me lembra você, e eu queria estar me aquecendo nos seus braços. Quem mandou ter o corpo quente? Seu corpo é a primeira coberta que penso quando o frio começa a crescer, e o seu peito é o melhor travesseiro que conheci. O melhor café da manhã é o seu beijo, e eu tenho tanto medo de nunca mais experimentar estas sensações.

Isto é amor. Só um amor doido e confuso. Mas é amor. Pena que você não consegue ver ou sentir mais que isto é tudo o que precisamos pra ser felizes pelo resto da vida. Eu te amo, muito, e a cada dia mais. Vem!

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Eu vejo tantas pessoas por aí falando tanto sobre o amor, sem nem ao menos saber o que é realmente o tal do amor.
Eu ouço tantas pessoas reclamando do quanto sofrem e nunca olharam para o sofrimentos nos olhos de outras pessoas.
Eu evito pensar nessas coisas. Eu juro que tento nem lembrar. Mas, meu Deus, eu acho que me tornei o mais obcessiva possível que alguém pode se tornar. Não dessas que matam por amor, mas sim, daquelas que procuram saber, correm atrás e sofrem, sofrem muito quando encontram algo ruim.
E o pior é que eu tento partir pra outra. É sério. Já andei tendo um rolos por aí. Mas não vão dar certo! Nunca! Motivo? Bem, quando você ama alguém, mas se ama mesmo, do tipo que você desistiria de tudo pra ficar com aquela pessoa, enquanto você a amar excessivamente, você sempre vai comparar qualquer outra pessoa a ela. E bem, é o que eu tenho feito. Ninguém nunca vai ser bom o bastante pra mim, porquê só existe uma pessoa que eu considero a pessoa ideal para mim.
Um dia, e eu espero que esse dia chegue logo, eu irei poder respirar aliviada. Poderei fechar os olhos sem imaginar aquele rosto junto ao meu. Poderei até ouvir aquela música, é aquela, sem que me doa. Quando esse dia chegar, que eu preciso que chegue logo, eu vou poder tentar ser feliz novamente.
Mas enquanto isso não acontece, sinto meu coração quebrar em mil pedaços só de olhar uma foto, só de sentir o cheiro daquele perfume perfeito, só de ouvir aquele doce e rouco "oi pequena" que só ele sabia me dizer e me alegrar completamente.
Até onde o amor pode dificultar a sua vida?